Jalapão 2019

Jalapão 2019
Fervedouro Bela Vista - Jalpão 2019

domingo, 25 de dezembro de 2011

E Assim Foi o Ano de 2011!

Um resumo de algumas imagens que apareceram aqui e estão quase cronologicamente relacionadas! Muita coisa!

Feliz Natal e Próspero Ano de 2012!


Ps 01. Saí de férias em busca de novas imagens para começar o blog de 2012.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Travessia Buraco do Padre a Cachoeira da Mariquinha - As Jóias dos Campos Gerais




Em outras postagens aqui, eu já falei sobre esses lugares o Buraco do Padre, a Cachoeira da Mariquinha e as Dolinas Gêmeas. 

Hoje vou falar mais da travessia entre esses dois lugares.

Quando estive na cachoeira da Mariquinha na vez anterior foi comentado sobre a travessia para o Buraco do Padre pela plantação, beirando algumas formações rochosas típicas da região até chegar numa porteira. Na ocasião dois rapazes com um cão labrador fizeram esse caminho nos encontrando no estacionamento do Buraco do Padre. É uma travessia curta de 5 km, sendo que de carro você anda 20 km aproximadamente.

Estrada a partir da porteira

Agora na nossa vez seria o caminho contrário, sem GPS, que estava a serviço com um amigo na travessia Petrópolis-Teresópolis. Contava com a trilha que peguei do Odois, no relógio Garmin Forerunner 305. Só não contava que dias antes, pelo uso numa corrida apaguei a trilha e fiquei só com as marcações de pontos de referência. Mas resolvemos encarar mesmo assim, afinal o que são 5 km. E lá fomos com o Alan da Sherpa Turismo e mais 03 curiosos. Pega uma estrada na bifurcação começa pela direita, mas resolve voltar para pegar a da esquerda, depois se arrepende e volta a anterior, segue em frente até encontrar alguns carros. Pelos adesivos eram de escaladores aproveitando a formação rochosa do local. Daí tentamos, subindo pela trilha dos escaladores, a esquerda num mirante entre rochas, sem condições depois voltando a direita, onde o Alan encontrou um escalador que nos conduziu de volta aos carros estacionados, seguimos morro acima até a cerca de arame, onde ele deu a última dica sobre a direção que foi atravessando a plantação de feijão ainda pequena, e seguimos até avistar a caixa d´água e a casa do estacionamento da cachoeira da Mariquinha. Muita sorte nossa encontrar quem conhecia a trilha porque literalmente estávamos perdidos e longe da última vez que vimos a van, ou seja o estacionamento do Buraco do Padre e sem possibilidade de comunicação para nos buscar.

Na volta uma passada nas Dolinas Gêmeas.



Comentários:

Ps 01. Parada na Adega Porto Bravos no começo da estrada para o Buraco do Padre é recomendável. Os produtos lá são únicos, não tem em outro local num raios de 500 km ou mais.

Ps 02. Lugares bonitos de se ver. Mas alguns visitantes trazem seus lixos e os abandonam lá. Principalmente no Buraco do Padre que não tem controle de acesso, onde se via o lixo no estacionamento que um dia alguém vai buscar, na trilha, no salão da cachoeira e na parte de cima.

Ps 03. Trilha só com a marcação dos locais e sem orientação é roubada, como no caso dessa travessia.

Ps 04. Nessa época tem muita gente na cachoeira da Mariquinha. Ver uma família levar carvão e isopor até a cachoeira, coisa de falta de noção. Lá não tem como acender um fogo. Falta lugar apropriado, falta espaço, só é bom para exercitar os braços na ida e na volta com toda essa tralha.

Ps 05. Nossos agradecimentos ao Biro do GECP pela correção de rumo.

sábado, 26 de novembro de 2011

Dia de Sol no Caminho do Itupava



Em Março de 2010 eu fui pela primeira vez no Caminho do Itupava. Foi uma semana de incertezas pelo mal tempo, mas que não choveu porém ficou tudo tampado e até a foto do Marumbi teve que esperar. Foi também um passeio onde as incertezas, causaram problemas, isto pode ser revisto na postagem Caminho do Itupava - Indecisão, Confusão e Sucesso.

Nesse ano de 2011 as facilidades do Facebook permitiram junto com alguns amigos a criação de um grupo o Vitamina e Farofa Montanhas e Trilhas. Uma homenagem as dois personagens das montanhas da serra paranaense. A partir desse grupo fizemos duas saídas para os morros do Anhangava e do Canal. Foram percursos para quem nunca havia feito algo parecido. Desde então havia a vontade de se fazer o Caminho do Itupava que foi interditado este ano desde Março até o final de Outubro por causa das chuvas fortes que sujaram a trilha e derrubaram algumas árvores..

Quando o caminho foi liberado, logo marcamos uma data para o final de Novembro. Era a última, porque em Dezembro os compromissos de fim de ano ocupam a todos. Após várias previsões de chuva conseguimos confirmar e realizar a trilha num dia de sol que proporcionou algumas surpresas.

Nesse final de semana pensávamos que teríamos um grupo de pelo menos 20 pessoas, mas somente 13 puderam confirmar. Para duas pessoas João Pavan e Maumau era um retorno. Para os demais era a 1. vez nesse caminho dos tempos do Brasil Colônia, e que está ali graças a preservação da serra do mar. Uma preservação não muito colaborada pelos visitantes que depredaram instalações históricas e abandonadas pela União. Que também não colaboram pelo lixo que é deixado na trilha,  como o que recolhemos antes da primeira ponte elevada no percurso,  e também pela quantidade de lixo que é deixada para ser recolhida na Casa do Ipiranga. Uma transferência de responsabilidade pela falta de reconhecimento do que representa essa região. Hoje podemos ver pelo Google Maps, como a região da serra está muito próxima dos adensamentos, e ela é muito estreita pelo que representa e está sempre sob risco e o lixo deixado poderia ser evitado.

Mas não foi somente essa constatação desesperançosa. Pudemos ver a natureza no seu vislumbrar da primavera, com vários pássaros, cheiros das flores no percurso, uma aranha caranguejeira, roedores passando correndo, um grupo de macacos próximo ao Cadeado que não nos deixou fotografá-los.

No Santuário N. Sra. do Cadeado fotos muito boas como a do Marumbi (era a minha esperança).



E no final, quase na estrada das Prainhas uma cobra Caninana, típica da serra do mar, dizendo esse caminho histórico eu também faço.



Participantes desse dia Maumau, João Pavan, Jeter, Simoni, Eleni, Celso, Juliana Silva, Cleber e  os Borbas Rogério (pai), Rodrigo e Raffael (filho), 13 pessoas.

Siga as fotos abaixo.


Ps 01. O cansaço e os escorregões da trilha são sempre esquecidos, ao final da trilha.

Ps 02. Encontramos  o Luis Delfrate do Montanhoso ( Facebook) por duas vezes. Na parte final da trilha e no ponto esperando o ônibus que acabou ganhando uma carona do nosso grupo no retorno para Curitiba.

Ps 03 Tempo de percurso 4:42 h  e tempo parado 4:40 h segundo o GPS. Inicio as 8:12 h e término as 17:05 h. Eu sei que essa conta não bate, mas ela não é minha.

Ps 04. Quem de fato aproveitou no final com um banho de rio próximo ao IAP de Porto de Cima foi o Jeter. Passei vontade!

Ps 05. A denominação Itupava é de origem Tupi-guarani, que significa rio encachoeirado, uma característica dos rios da serra do mar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Curitiba-Estrada do Anhaia-Morretes

Trilha GPS da famosa estrada.



Várias oportunidades de pedal nesse feriado de finados. A Bike Ativa foi pedalar em Morretes com uma  parte com caiaque,  a Bikesul em São Bento-SC até Corupá via Rio Vermelho e quase a Sherpa Turismo foi para as grutas do Cercado na região de Ponta Grossa-PR.

Em meio a tantos eventos acabei indo com o pessoal do Lavailama, num pedal de Curitiba a Morretes-PR com a opção de descida pela Estrada da Anhaia, num total de 65,38 km.



A estrada do Anhaia é um caminho colonial, que era o acesso a estrada do Arraial uma antiga ligação com a cidade de Curitiba. No século passado a estrada do arraial foi transformada na rodovia federal BR-277 Curitiba-Paranaguá. Do trecho colonial restou o desvio que os ciclistas aproveitam para chegar a cidade de Morretes. É uma descida para veículos altos, por ser bem acidentada e de saibro que foi consertada, sem maiores obstáculos. Depois dessa descida chega-se num ponto que: para esquerda é possível ir até o Salto da Fortuna e para direita até o centro da cidade de Morretes e a sua gastronomia típica paranaense, o Barreado. Nosso caso a opção do dia foi o Restaurante Villa de Morretes.


Ps 01. Participantes: Carmen, Claudinei, Nico, Aspira, Sandra Joanides, Liz, Juliana, Carlos Augusto, Fabi  Kevin e Maumau.

sábado, 8 de outubro de 2011

Dia de Sol no Morro Araçatuba

Retorno com a vista do topo do morro Araçatuba no alto a esquerda.

Foi um final de semana indeciso. No que fazer, aonde ir, com sol ou chuva. Estes últimos sempre influenciando, como se precisasse trocar os dias do final de semana pelo começo dela. E assim o que seria a vontade de ir para o Marumbi acabou sendo o morro do Araçatuba com a turma da Raquel.

O morro do Araçatuba, onde venta muito, onde sente-se muito o vento, a montanha tímida do comentário do Jopz, de frio bem intenso que faz congelar a água na pedra que se acumula do seu topo e onde você acha que vai subir numa condição boa e ao chegar perto está toda fechada. Toda essa história que você encontra na pesquisa do Google estavam diante de nós como numa montanha mágica e seus mistérios.

Eu estive lá em Julho de 2011 numa saída esperançosa e que foi muito molhada, sem visual, sem vontade de tirar o lanche da mochila para não comê-lo irrigado pela garoa. O que fez eu pensar que nunca mais, por não se tratar de um treino e a necessidade de fazer algo paracecido nessa condição.

E toda a sorte do dia pode ser conferida nas fotos abaixo que tornam o visual desse morro, em belas imagens.



Trilhado



Comentários

Ps 01. Uma das ações mais elogiáveis, de tradição e trabalho de um grupo que vem desde Rudolph Stamm (livro As Montanhas do Marumbi) é a instalação das caixas de registro de visita ao topo das montanhas feitas pelo CPM- Clube Paranaense de Montanhismo e que conferi nessa visita. Além dos trabalhos de recuperação de trilha.

Ps 02. A localidade do morro do Araçatuba é conhecida por Pontal do Itararé, serra do Papanduva quase na divisa com o estado de Santa Catarina.

Ps 03. A vantagem de se estar no topo e com visibilidade é que na direção sul pode se ver muita estrada rural em meio aos morros que poderá servir de opção para mountain bike.


domingo, 18 de setembro de 2011

Morro do Canal 2011 - Inusitado mas Desejado

Da esquerda para direita: Maumau á frente, Lineu, João Pavan, Lia, Jú, Sintia, Alexandre, e Mildo.


Esse fim de semana teve o encontro Sexta Solidária do grupo Montanhoso do Facebook no bar Tartaruga. Foi um encontro com arrecadação de alimentos para os desabrigados pelas cheias de Santa Catarina e Paraná. Eu fui lá conferir. Já devia uma presença de tantos encontros que eles organizaram desde que entrei no grupo, tendo nesse meio tempo dobrado o número de pessoas, que hoje são 382 pessoas crescido de sexta-feira para domingo.

Na oportunidade houve o encontro dos Itupaveiros com a a presença do Paulo Henrique Schimidlin, o sr. Vitamina. O ícone e pioneiro do marumbinismo. Antes dele ir embora trocamos umas palavras porque conheço o irmão do Formigão (Gilberto Gross Dinkel) já falecido que fazia parte do grupo  do vitamina, o CLUMO. Isso está relatado no livro As Montanhas do Marumbi. Para mim, foi a melhor oportunidade por tudo que esse senhor representa no montanhismo paranaense.

Até então faltava um motivo para um blog em comentar e registrar tudo isso. Foi quando a Juliana (Ju) me ligou no sábado a tarde perguntando de ir ao Morro do Canal no domingo. Sim o morro do Canal, o mesmo que o sr. Vita daria o nome num projeto da década de 60 do século passado, chamado Alfa-Omega, que consistia numa travessia do morro do Canal até as montanhas do Marumbi (Facãozinho) e que não foi possível por causa das chuvas na investida, e só realizado por outro grupo no ano de 1991, no sentido oposto.
Eu já estive no morro do Canal no começo do ano fazendo a Travessia Morro do Vigia - Morro do Canal.
E assim saímos no domingo as 9:30 horas para começar a subida as 10:45 h e retorno as 13:45. O tempo não foi de chuva, mas de nuvens enquanto estivemos por 20 minutos e com um vento frio no cume. O caminho estava bem elameado.
Esse post considero da sorte. Sorte por ter amigos em comum das histórias da montanha da nossa serra do mar, como o sobrenome Gnata no pioneirismo do Marumbi e o sr. Vitamina de consultas por telefone, entrevistas na rádio e agora pessoalmente. Sorte pela amiga Ju por querer nesse domingo nublado subir o morro e convocarmos alguns amigos, como o Mildo que faz essa subida com um pé nas costas e o João que já é um marumbinista.

Visualizar todas

Ps 01. Quando estávamos quase chegando no topo, vimos uma garota de um grupo lá sentada deixar cair o tênis morro abaixo, que foi resgatado perigosamente por um amigo.


Ps 02. Esse foi o primeiro post depois do grupo criado para esses eventos no Facebook chamado Vitamina e Farofa Montanhas e Trilhas. É um grupo modesto de nível de escalaminhada ainda.

domingo, 4 de setembro de 2011

Pico Caratuva em 2011 - Conexão CTBA-Joinville

Na Fazenda Pico Paraná


No dia 29 de Agosto de 2009, eu estive pela primeira vez no Pico Caratuva. Foi minha segunda investida em montanha com percurso maior. Lembro que também foi um dos poucos finais de semana daquele ano que tiveram sol e um dia muito bonito. A foto que ilustra o topo do blog foi tirada nesse dia.

Agora nesse relato de retorno não poderia ser diferente, depois da espera de um fim de semana tão igual.
A diferença dessa ida foi a presença de amigos que estão começando e que tornam o prazer da caminhada em montanhas muito maior, por toda a descontração que representam. Esse blog é em homenagem a amizade.

Fomos com a Bike Ativa para o Pico Caratuva que fica na fazenda Pico Paraná. Essa fazenda é particular e o acesso é taxado. Da fazenda tem-se acesso a três picos que são o Caratuva, Itapiroca e o Paraná que é a maior altitude do sul do Brasil e que requer dois dias para chegar, acampar, subir e retornar por uma trilha de 07 horas de caminhada e cargueira nas costas.

O pico Caratuva vista do Getúlio (Pedra do Grito)

Mas o pico Caratuva é o objetivo aqui. Foram 03 horas de caminhada subindo um desnível de 800 metros e 04 quilômetros de percurso aproximadamente. No topo uma das vistas mais bonitas do Pico Paraná e demais montanhas da região da serra do mar e um pouco do litoral paranaense, como a baía de Antonina, parte de Guaraqueçaba e a cidade de Paranaguá. Do contrário pode se ver a represa do Capivari, da usina Governador Parigot de Souza em Antonina, instalada dentro da montanha. Também se vê um pouco da BR-116 Curitiba-São Paulo.
O pico Caratuva possui antenas de radio amador. Algumas dessas antenas servem de meio de comunicação da região para resgates quando necessário. É uma montanha que já sofreu com o descuido de visitantes que provocaram um incêndio.



Ps 01. Tivemos a presença de um grupo de Joinville que comentaram a admiração por ter um local como a Fazenda Pico Paraná tão organizado.

Ps 02 Atrás da casa do montanhista na fazenda há uma trilha para as cachoeiras que vale muito ser visto, num percurso de 15 minutos, veja nas fotos acima.

Ps 03. A minha surpresa foi encontrar no morro do Getúlio o amigo Flávio e esposa, no meio da tarde subindo para o pico Itapiroca.

Ps 04. Caratuva é uma pequena planta que se encontra no alto dessa montanha semelhante a pequenos cedros, mas bem macia. Segundo o comentário recente ela floresce a cada 10 anos. Pode-se dizer que é muito frágil.

Ps 05. Tracking GPSIES.

Ps 06. Nosso retorno foi em 02:15 h.

sábado, 13 de agosto de 2011

Cavalgada da Lua Cheia - São Luiz do Purunã



A região de São Luiz do Purunã, que se confunde com os Campos Gerais possui diversas fazendas de cavalos. Não poderia ser diferente, por ser em grande parte formada por uma fina camada de terra sobre solo rochoso não sendo ideal para a agricultura, somente para o pasto. Dessa característica surgem também diversos rios sobre as lages de pedra, formando recantos muito bonitos, a citar o mais antigo e público Recanto dos Papagaios.

Há poucas semanas conheci a fazenda do amigo Daniel, que é a Cabanha Esperança, no alto próximo as torres de telecomunicações, dentre elas a da Embratel.
Existem nessa região também muitas pousadas, como a Cainã, mais famosa e que no inverno convoca os apreciadores para o rodizío de sopas, além de passeios a cavalo, assim como o Rancho Ventania.

Se o céu está limpo num dia de lua cheia, pode-se fazer a cavalgada da Lua Cheia, que foi o nosso roteiro desse sábado a noite.

Por uma coincidência o Rancho Ventania, ficou ocupado por jipeiros, o que fez transferir a disponibilidade dos cavalos para o seu vizinho.



Na oportunidade um teste de fotos noturnas, que é bem difícil quando a câmera não é a ideal, mas possui bons recursos.

Depois de 1:30 h de passeio uma pizza no restaurante do Rancho Ventania que é uma boa dica de passeio de fim de semana.



Percurso improvisado no GPS.



Ps 01. Se eu fosse pobre pelo menos uma vez  na vida eu teria um haras.

Morro Anhangava Prá Começar

Vista do Morro do Anhangava atrás a partir do Morro Samambaia

Há um tempo atrás o amigo de pedais João Pavan estava procurando um lugar para levar um pessoal novo em uma trilha. Eu sugeri então que fossem para o morro do Anhangava, por acreditar que, quem nunca foi a uma montanha começasse por lá, para ter todas as sensações dessa prática. No Anhangava uma pessoa pode ter a experiência de fazer uma caminhada começando pela trilha da Asa Delta até o morro do Samambaia  e seguir até o topo percebendo os desniveís entre blocos de pedra. 

Nesse percurso além da subida, o tempo para descanso e depois na parte mais alta as diversas vistas como a serra do Itibiraquera do Pico Paraná, Farinha Seca e do outro lado o Marumbi e até a serra do Prata, sem citar outros tantos. A partir da descida do Anhangava algumas boas dificuldades que são as escadas de ferro.



Quando fui lá na primeira vez na década de 90, fizemos a ida de bicicleta. Hoje não me lembro, mas não haviam as escadas, superava-se alguns desniveis de bloco de pedras depois de passar por uma pedreira que hoje não existe mais.

Vias e cordas do treinamento dos escaladores

Mas voltando ao topo, lá pode se ver como funciona a escola de escaladas, com muitos praticantes no fim de semana, além dos visitantes ocasionais, que tornam o local bem congestionado, ainda mais quando o tempo abre com um belo dia de sol, depois de alguns dias chuvosos.

Nossa saída se deu pela trilha da estrada da Baitaca, que dá nome a serra a qual esses morros pertencem, mais precisamente no Chiquinho, foi uma diversificação do costume, para numa outra ocasião quem sabe com o mesmo grupo descermos o Caminho do Itupava.


Ps 01. Noticias do Caminho do Itupava são de que, no final do mês de setembro de 2011 acredita-se que os trabalhos de limpeza estejam conclúídos, depois de 90 dias desde Março por ocasião das chuvas e devido a licitação.

domingo, 24 de julho de 2011

Morro do Araçatuba Muito Molhado



Eu diria que esse passeio foi um encontro de pessoas que se conheciam e não haviam combinado nada.

A idéia de ir para o morro do Araçatuba com a Bike Ativa foi a oportunidade para entrar em contato com eles para futuros passeios.
Ao chegar no ponto de saída não esperava encontrar a Simone, que me foi apresentada pelos Altaneiros no ano passado, quando fomos na Cachoeira do Panelão.
Também encontrei o Angelino colega da COPEL e amigo da Rosane e da Estela.
Surpresa mesmo foi o Rodrigo Ricetti que estudou comigo no 2. grau do técnico do CEFET-PR, há muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante.

Mas vamos ao passeio para o morro. A esperança durante a semana foi que o tempo contribuísse e pareceria que sim. O Luciano da Bike Ativa nos levou até o Matulão, que fica numa saída a direita da BR-376 para SC, depois da represa do Vossoroca,. para chegar até o pé do morro depois de 8,5 km.

De primeira a recepção dos cachorros Urko e Antenado (nomes que eu inventei) e que nos acompanharam o tempo todo. O sol deu o seu ar da sua graça no começo fazendo tirar o anorak. Mas foi por pouco tempo, logo começou a garoa que enfrentamos até o topo do morro. Consultando o GPS com a trilha marcada, não era o mesmo do cume trilhado pelo Pedro Hauck no site Rumos.
Mas tudo bem, a garoa não permitiu uma vista e fotos melhores.


Ficou a sensação de um retornar um dia.
Ps 01. Conforme o Reginaldo num dos seus blogs, de fato lá venta muito.
Ps 02. A Bike Ativa está com a programação que é Desafio das 10 Montanhas.
Ps 03. O Morro é a divisa do Paraná e Santa Catarina próximo a BR-376
Ps 04. Por enquanto eu não estou treinando para uma situação difícil. Eu já escrevi em algum outro blog, que trilhas em  dias molhados não é legal para quem vai e para o que fica, no caso a Natureza. Prometo evitar. 

domingo, 10 de julho de 2011

Pedalando Rumo ao Festival de Inverno de Antonina-PR



Um dos prazeres de quem pedala em Curitiba é descer a serra do mar pela estrada da Graciosa.

A primeira vez que pedalei uma grande distância foi de Curitiba a Morretes por esse trecho.
Eram os tempos da mountain bike Monark, de pouca qualidade, pesada e com trocador de marcha impreciso. A melhor bicicleta era de um colega, uma Sundow, que tinha amortecedor dianteiro, era um máximo do período. Fizemos o trecho BR 116-Estrada da Graciosa-Morretes e chegamos a tempo de almoçar no restaurante Madalozo, o cardápio de Barreado. A nossa volta foi de trem. Era um transporte barato, como se hoje você pagasse R$10,00 pela passagem e R$20,00 pelo transporte da bicicleta. 

No passeio desse domingo muita coisa estava a mão. Organização, a qualidade da bicicleta. que é muito melhor, com tantos importados, principalmente da China, onde é possível ter bicicletas adaptadas e personalizadas. Há também o vestuário de ciclista, que até faz moda e diferencia aquele que pedala as grandes distâncias, do indivíduo que pedala ao redor de casa.

Numa iniciativa da UFPR por causa do Festival de Inverno, foi programado um passeio até a cidade de Antonina. A Bikesul ajudou organizando ao custo de 2 kg de alimento e um agasalho para doação. E assim cerca de 80 pessoas se inscreveram para o passeio. 

A idéia foi sair da unidade da Agrárias da UFPR no Juvevê as 9:20 horas , seguindo pela Av. Vítor Ferreira do Amaral, Av. Maringá em Pinhais e a Estrada da Graciosa até Quatro Barras, com uma parada na panificadora, e a mesma com o nome de Estrada D. Pedro, desviando pela estrada da Casa de Pedra até o Topo da estrada da Graciosa.

Na descida da Graciosa uma parada no primeiro quiosque. Depois em São João da Graciosa a parada do pastel perto do desvio para Morretes e Antonina, esse com mais tempo para comer e beber um pouco.

Mais 18 km e chegada a Antonina as 15:30 h. O ânimo e cansaço não permitiram uma volta pela cidade do Festival de Inverno, que é um perído muito esperado pela cidade, não só pelo festival, mas pelo resgate do turismo, depois das chuvas de março, que causaram deslizamentos e queda de pontes e afastou o turista de final de semana. Mas aos poucos a região vai retornando a normalidade.

Clique nas fotos abaixo para ir ao álbum.



Ps 01 - 84 km pedalados. Detalhe parte do percurso abaixo foi esquecido de registrar, que foi do Atuba até o Alphavile Graciosa


Ps 02 - Muitos carros nesse dia. Por volta das 13 horas ainda. Na descida da Graciosa a bicicleta rende mais que os carros, mas nem por isso tente ir na contra-mão, é perigoso, eu que o dia!
Ps 03 - Entre pedais fortes e inexperientes todos se salvaram.
Ps 04 - Dia Bonito!
Ps 05 - Bom treino com a Trans Alpine nas costas.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pedal Arredores da Represa do Passaúna





A represa do Passaúna é dos pontos de abastecimento da região de Curitiba. Quando ela foi idealizada em 1991, tornou-se também um parque com pista de percurso do lado de Curitiba. Isto porque ela está nas divisas de Campo Largo e Araucária. E nesse lado haviam mais propriedades particulares que se beneficiaram com a formação do lago.
Uma maneira de percorrer esse outro lado é vindo da BR-277, pela colônia Revier, até o bairro Ferraria, cruzando a Rua Mato Grosso, que é a sequência da Rua Eduardo Sprada, rua do bairro Campo Comprido em Curitiba, e descendo até as margens da represa, na sua parte mais estreita.
Depois margeando a direita segue até a barragem da represa. Hoje nessa extensão da barragem pode se ver que o portão foi arrombado.
Há uma opção na região de almoço nos finais de semana que é a chacará Dom Henrique.
Todo esse percurso é compreendido por pequenas propriedades rurais, com diversas plantações. São terrenos em boa parte "quebrado" ou composto de muitos aclives. É uma prática e tanto para mountain bike de percurso, como teste de resistência.

Clique no slide para ir ao álbum de fotos do Picasa.



Ps 01- Na metade do percurso de 43,5 km eu tive o meu primeiro tombo de mountain bike. Eu não lembrava mais o que era cair de bicicleta. Tive algumas escoriações no joelho e no ombro, mas no ante-braço tive um corte por uma pedra e esfolamento. Foi uma queda típica de 02 rodas, onde não escapei da bicicleta e fiquei na posição até parar depois da queda.
Ps 02 - Depois dessa ouvi de algumas pessoas que nunca andaram de bicicleta pelo medo de cair. Se alguém gostaria de aprender em Curitiba tem a loja do Américo pelo site Biketour.
Ps 03 - Um acessório conhecido por HeadWear, que é um lenço em forma de tubo usado na cabeça para proteção contra o sol e tem várias formas de uso, na hora de ferimento é uma opção para estancá-lo, o que foi o meu caso.
Ps 04 - Mais sobre o percurso aqui no Garmin Connect.

sábado, 28 de maio de 2011

A Travessia Morro do Vigia ao Morro do Canal

A esq. Torre Amarela, ao centro Morro do Vigia e a dir. parte do Morro do Canal
Esse final de semana foi bem especial, na sexta-feira teve a entrevista do Gestennberg e do Heron para a Gazeta do Povo, no caderno Vida e Cidadania falando sobre descer de bicicleta para o litoral e mais comentários sobre as rotas da serra do mar paranaense. O Pedro Hauck escreveu uma matéria sobre montanhismo no Paraná.

Para mim foi o retorno para as trilhas também na região.

Há dois anos atrás tomei conhecimento sobre o morro do Canal. Foi no site Trilhas e Aventuras. Quando comecei a pesquisar e consegui o mapa feito a mão para chegar até lá,  do Roberto Coelho, famoso por criar o grupo de pedalada da noite curitibana, o Bike Night, hoje Pedala Curitiba.
Então ficou aquela idéia de um dia ir até o morro do Canal pedalando e subi-lo por muito dizerem que não seria tão difícil. Mas essas oportunidades foram se adiando, por chuva ou outro lugar para conhecer. No começo desse ano estive lá perto. Fui até o bar com o pessoal do Lavailama quando fiz um pedal para a Represa do Carvalho.

Hoje finalmente surgiu a oportunidade, não foi chegando de bicicleta, e não foi a subida do morro do Canal. Foi sim a Travessia Morro do Vigia para o Morro do Canal, os 4,4 km mais difíceis de uma trilha que parecia simples.

Saí com o Sherpa Turismo num total de 07 pessoas no primeiro sábado frio depois de uma semana com cara de chuva curitibana.

Ao chegar na entrada da chacará  do sr. Zezinho o Alan deixou a van logo do lado esquerdo. Um café e nos preparamos para tomar a trilha do morro do Vigia, saindo as 09:20 h. Trilha no GPS e seguimos em frente. Logo no começo já sentimos a sutileza da trilha onde você pode errar fácil e fomos para o morro Torre Amarela.

Torre Amarela visto do Vigia


Um tempo lá e cruzamos com uma família um senhor, uma criança e uma mulher já praguejando o que ela estava fazendo ali. E seguimos para o morro do Vigia. Uma foto do famoso "dedo" e segue a trilha para subir. Mas ao invés de tomarmos mais a direita fomos mais a esquerda e comecei a procurar  a trilha no GPS, enquanto íamos em frente  ele nos dizia volte. E lá fui eu avisar o Alan que estávamos no caminho errado. De fato se perder nesse lado não difícil. Na volta tomamos um caminho de subida errado onde o Alan perdeu o relógio Garmin 405. Essa foi uma perda muito chata. Não tinha como achar. Até que depois de muita procura seguimos para a trilha via GPS sentido morro do Canal. Na subia para o morro a sutileza de passar de baixo de uma pedra e na saída tomar a direita, que é um outro erro pois o sentido é para a esquerda, só que a decisão pelo GPS olhando para cima depende da experiência que ainda estou adquirindo até que alguém no alto percebeu a saída certa. e lá estávamos olhando de cima o "dedo". e chegando ao topo do morro do Vigia.

Morro do Vigia e Morro do Canal a direita


Mais um tempo de visualização e saímos pela trilha escondida em meio ao mato e bambuzal onde você só a vê se abrir a mata a sua frente. Descemos a cela entre os morros e chegamos ao falado paredão com a fenda onde tem duas cordas e logo o Alan e o Adriano subiram os 15 metros no braço. Então a Raquel foi tentar e quem disse. Precisa muita força no braço e decisão única. Como não, a Sirlene fez uma amarração cadeirinha com uma corda, onde os rapazes lá encima puxariam e na outra corda quem subia puxava. Não foi fácil, tinha o seu Adilson em torno dos 60 anos para subir, a Fabiane, Rhylan, eu e a Sirlene. Bem eu subi no esquema. Meu ombro ainda não se recuperou de um trauma nas férias, mas posso dizer que não exigi muito de quem estava puxando, foi mais por garantia. Por último subiu a Sirlene, que está no vídeo do Picasa. Mas ainda se subia para o morro e o esforço já me acusava algumas cãibras na perna.

Chegando ao morro do Canal tudo alegria, fotos legais de um fim de tarde. Vimos o pôr do sol as 17:34 h, ainda descendo e as 18 horas estávamos no bar para os lanches famosos de lá. Havia um grupo que foi de ônibus de excursão, responsável por ter acabado com o pão nos dois últimos pedidos nossos.

Morro do Canal visto do Vigia

Comentários:

01 - Dizem que é morro do Canal porque é uma região que canaliza o vento e influencia os aviões que saem do aeroporto Afonso Pena. 

02 - Morro do Vigia, porque ele está no meio e de lá você observa todo o arredor, de um lado a Torre Amarela, em frente a represa do Caiguava e do outro lado o morro do Canal. Mas tem uma pedra que para uns lembra um Vigia.

03 -  Torre Amarela, não encontrei algum comentário. Talvez quem visitar o blog me passe essa informação.

04 - O morro do Canal teve um trabalho na trilha para viabilizar as visitas que pode ser conferido pelo relato do blog Dubois, um belo trabalho favorecendo os visitantes.

05 - É fato. Sem alguém que conheça o caminho, ou sem um GPS com a trilha, dificilmente se dará bem na travessia. Precisa de braço pra superar o paredão pra o morro do Canal.

06 - Fim de semana quando o tempo está bom tem muita gente.

07 - Um piá de cerca de 10 anos  que encontrei, enquanto ele subia o morro com os pais, disse que já tinha subido 08 vezes o morro do Canal. Esse vai longe,

08 - Um curso de GPS Pedro Hauck não seria nada mal, mas ao longo do tempo estou aprendendo.

09 - Demais fotos aqui ou clicando no slide abaixo.






sábado, 30 de abril de 2011

Pedalada em Balsa Nova, via São Luiz do Purunã




Para conhecer Balsa Nova de bicicleta existe um guia patrocinado encontrado na Internet. Ele é mais informativo, não tem a intenção de guiar o turista, combinando mapa com o percurso. Há poucas opções também para aproveitar o passeio, no caso de lugares para um café ou almoço, no muito são as pousadas que precisam ser agendardas O que empolga mesmo são as paisagens. Dessas se você seguir o pensamento comum da natureza: "NADA SE TIRA ALÉM DE FOTOS; NADA SE DEIXA ALÉM DE PEGADAS; NADA SE MATA A NÃO SER O TEMPO; NADA SE QUEIMA A NÃO SER CALORIAS; NADA SE LEVA A NÃO SER SAUDADES", poderá aproveitar muito bem um dia de passeio.
A história de Balsa Nova vem dos tempos do tropeirismo. Ela está inserida na rota que cruza o Paraná. O nome da cidade se deve ao fato dos tropeiros terem que atravessar o rio Iguaçu. Essa travessia era feita em precárias canoas, até que foram substituídas por nova balsa. Desta referência surgiu o nome Balsa Nova, fonte site Rota dos Tropeiros.

Fotos clique aqui também.



Final do pedal 39,25 km




Comentários do blogueiro:

Ps 01. Apesar das informações na Internet em termos de turismo, para cicloturistas e peregrinos os percursos carecem de informação, a exemplo dos roteiros de Santa Catarina. Lá as secretarias de  turismo, municipal ou estadual reconhecem os lugares mais modestos, tornando-os atrativos, por exemplo clique aqui. Estamos devendo, ainda é muito pouco.


Ps. 02 Quem visualiza pelo Internet Explorer vê os slides com problemas. Infelizmente a solução disso está além das minhas possibilidades. Mas sem maiores problemas porque o link das fotos está normal. Recomendo ver pelo Firefox ou pelo Google Chrome.


Ps 03. 3000 km pedalados ou melhor foram registrados pelo odômetro da bicicleta durante esse passeio, num período de 02 anos e meio.

domingo, 10 de abril de 2011

Circuito Piraí - Cicloturismo em Joinville-SC



Já havia um tempo que vinha pensando em fazer novamente um pedal com a Bike Sul, o último que fiz foi da BR 376, sentido Curitiba-Ponta Grossa-PR, entre as Fazendas dos Campos Gerais até o Buraco do Padre, o melhor pedal de um dia que já fiz
No estado de Santa Catarina, se você gostar de pedalar uma mountain bike pela área rural, vai ter várias opções. É um estado que investe bem no turismo, não bastasse a grande extensão de litoral com praias maravilhosas.
A primeira vez que pedalei prá valer foi no trecho São Bento do Sul - Corupá pela Estrada dos Bugres, com a Bike Sul (Gestemberger). Depois desci a Serra Dona Francisca com o mesmo seguindo até a Estrada Bonita. Em Janeiro de 2010 fiz o Circuito Vale Europeu (07 dias, 300 km). Outros pedais foi com o Heron, o trecho Vila da Glória que liga Garuva a Vila da Glória (Itapoá) e também a estrada rural descida de Campo Alegre a Corupá (estrada do Rio Vermelho). Ainda não conheço o circuito Costa Verde e Mar e o circuito Acolhida na Colonia que são outras opções oficiais de Santa Catarina.
Nesse domingo 10/04/2011 fui com a Bike Sul fazer uma rota recém inaugurada no mês de Março, o circuito Piraí, que é um trecho rural em Joinville na margem direita da BR-101 Curitiba-Florianópolis.

Depois de uma semana muito bonita com sol, o domingo da pedalada estava comprometido com previsões de chuva. Apesar disso confirmei minha presença na sexta-feira anterior. Não acreditando muito que o tempo iria ajudar saí na noite de sábado para uma festa de dança de salão e voltei para casa 2:30 h da madrugada para acordar as 06:15 h, não acreditando que o tempo em Curitiba ia ser estável, mas em Joinville era para chuva  de pequena intensidade em todos os períodos.
Chegando na Bikesul tinham duas vans esperando, portanto gente para pedalar faça chuva ou faça sol ia ter.
Saímos um pouco depois do proposto e descemos a serra da BR 376 num bom ritmo apesar das obras de recuperação o desmoronamento dos morros. Chegando em Joinville todo mundo perguntava pelo café colonial, até que andando um pouco achamos o BrotHaus Pães e Doces, que é também uma panificadora.
Café n.01 tomado retiramos as bicicletas e preparamos para a saída, que oficialmente começa no portal de Joinville junto ao moinho.
Atravessando sob a BR-101 seguimos a estrada Blumenau até acabar o asfalto e onde começa a estrada de chão e logo o portal Turismo Rural, mas seguimos em frente até o desvio para a estrada da serrinha onde o nome já diz que é subida, na primeira parte leve. Mais adiante depois de uma propriedade de melado e muss, viria a subida de verdade com cerca de 01 quilômetro e 90 metros de desnível, que pelo chão arenoso e molhado, pedras e falta de preparo numa velocidade abaixo de 5 km/h era para seguir empurando até o topo.



Depois uma descida de 01 quilômetro e nesse trecho começa a chuva prevista do dia e que nos acompanharia quase todo o percurso de volta até o hotel Holtz para um banho e café colonial, n.02, mas nesse meio tempo um chopp de garrafa OPA Bier.
Assim, eu fui breve no relato num passeio organizado pelo Gestem e conduzido pelo Álvaro que antes da inauguração já havia pedalado por lá e foi o nosso guia.

Clicando no aqui e você verá o álbum de fotos.



Ps 01. pedal da Bike Sul é sempre legal.
Ps 02. 02 cafés coloniais no mesmo dia é um record.
Ps 03. Muss é uma espécie de geléia de frutas.
Ps 03. Aguardando demais fotos

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Que Bonito"-MS - 2.Parte das Férias de Março 2011

Praça de Bonito-MS, chafariz com Piraputangas


A frase do título vai ficar melhor entendida ao longo do blog.
Depois do retorno de Curaçao fiquei ainda dois dias em Curitiba para organizar a próxima viagem para Bonito-MS.
Confesso que são viagens distintas e comuns na parte financeira, mas era aproveitar ou ficar o restante do saldo em casa. E todo mundo sabe, mesmo em casa você acaba gastando e inventando passatempos ruins.
Então no dia 23/03 parti para a região do Brasil que ainda não conhecia, o Centro-Oeste, a região do Pantanal, o Mato Grosso do Sul. A opção era ficar no AJ Bonito. Ficar no hostel sempre promete, pelo menos nos passeios, e se tiver sorte vai encontrar gente no mesmo espírito, e foi isso que aconteceu.

Dia 23/03 Chegada.





Saí de Curitiba as 9:30 h e cheguei em Campo Grande-MS as 10:00 h. Parece rápido, mas foi por causa do fuso horário. Já no aeroporto esperava o táxi, indicado pelo hostel de Bonito, para me levar a rodoviária e pegar o ônibus para o destino. Por causa do horário fomos até um posto de gasolina próximo a uma rotatória  pegá-lo no caminho. O ônibus iria até uma parada depois da cidade de Nioaque-MS, onde de lá pegaria outro para Bonito-MS. Dentro do ônibus já percebia outros mochileiros, para minha surpresa a garota mais brasileira  era uma britânica e lá fui eu gastar o meu inglês, ainda no ritmo de Curaçao.
Chegando em Bonito-MS, peguei a van do hostel e as 16:00 horas estava pronto para a ação, ou os trabalhos. Mas não tinha muito o que fazer. O jeito foi se informar com um dos atendentes do hostel e ir para avenida da cidade. Detalhe, na  chegada a van do hostel não passou pela avenida e a impressão que todos tem é que a cidade é só aquilo, parece de propósito.
A  dica era ir as 19:00 horas no projeto Jibóia. E lá fui eu para os primeiros contatos depois da dica e falar no celular com a amiga Estela para outras informações. Eu desci até a praça principal,  identifiquei o bar Taboa, que falei com a amiga  Estela. Na  praça fotos do chafariz das Puraputangas. Na volta experimentei da famosa cachaça Taboa no bar homônimo e uma cerveja, porque ninguém é de ferro. Na volta para o hostel fiz a minha programação de passeios e aguardei o horário do projeto Jibóia.
Se você ir ao projeto Jibóia e não pegar nela, vira até piada lá. Portanto por que ir? Muitos amigos já foram, viram a palestra e no final tiraram fotos, e comigo não foi diferente. Qual a sensação? O bicho parece de borracha. E foram 02 horas nesse local, e eu nem tinha almoçado e já passava da hora do jantar. Veja aqui as fotos do dia.
Saí antes do encerramento e fui até o restaurante Sale e Pepe, que é um restaurante japonês, nada haver o nome. No pedido o prato de peixe da região, escolhi o Puraputanga com Farofa de Banana, que no relato do último dia vai ter um comentário. Retornei para o hostel lá pelas 23 horas e fui dormir.



Dia 24/03 Passeio Rio Sucuri






Na minha programação o primeiro dia era Rio Sucuri, se houvesse possibilidade iria a Gruta Azul, mas estava lotado.
Saímos as 11 horas, chegando lá o guia André falou em almoçar primeiro, o que não parecia muito legal,  mas derrepende mudou e fomos para os preparativos para a flutuação. O passeio no rio Sucuri não permite mergulhar, é de flutuação com snorkel, tudo para não mexer no fundo e tirar a limpeza ou claridade das águas. Nesse meio tempo, já havia conhecido as primeiras pessoas do hostel, o Ronaldo de Belo Horizonte, a Joana paranaense de Brasilia, o Joel também de lá, a Carleana do Rio grande do Sul e uma garota da Bélgica, a Severine que falava um bom português, e ainda um alemão Johannes, também com bom português, que viria a conhecê-lo mais tarde. O  passeio pelo rio Sucuri é falado pelas fotos clicando aqui.
Na volta um almoço bem servido e o descanso na rede, mas a chuva da tarde interrompeu e retornamos.A noite treinamento para o dia seguinte fazer o rapel do Abismo de Anhumas.

Dia 25/03 Abismo de Anhumas




De todos os passeios de Bonito-MS o que mais as pessoas "titubeiam" é o rapel do abismo de Anhumas. Duas coragens: uma é descer e a outra é pagar o valor de R$460,00, mais o táxi que se tiver sorte como eu que dividi com a Severine (garota belga). A Severine é a inspiração do título desse blog,  ao longo dos passeios todo o lugar que íamos, ela naquele português com sotaque estrangeiro falava: "Que Bonito".
Saímos as 7:40 h para o compromisso das 08:30 h no táxi do Iderlon. O Iderlon, é um rapaz  que está construindo a vida em Bonito e que iria aparecer várias vezes nos deslocamentos da cidade. Chegamos no abismo cedo e nos preparamos para a descida. A minha dúvida era quanto as fotos, porque você não pode levar a câmera. Mas lá eles tiram todas as fotos que você pede e regulam a sua câmera para a condição de pouca luz, com tal destreza  de se admirar, principalmente o Márcio que de tantos turistas conhece todos os modelos.
Anhumas foi descoberto na década de 70 depois de uma queimada na região. Lá embaixo faz-se o passeio de bote próximo as paredes, estalactites e estalagmites. Nesse dia o lago estava com mais de 01 metro acima do normal. Os lugares que normalmente se vê de longe estavam sob nós, embaixo da água. "A mal que vem para o bem" e fazendo a flutuação chegaríamos perto do que não é possível quando o lago está baixo, como por exemplo o Guardião que é uma estalagmite em forma de um soldado. Parece uma figura de batalha da lenda grega. Tudo isso está nas fotos clicando aqui.
Depois da flutuação era subir na técnica e equipamento, e não é fácil, tem o esforço, tem a altura e tem as fitas do equipamento que esquenta a coxa, e você fica preocupado. Mas a volta foi bem devagar no ritmo da garota belga Severine. Depois de 03 horas estávamos retornando a cidade para um almoço no restaurante do Jacaré, perto da praça. No almoço Jacaré ao molho de Urucum.
Uma caminhada na avenida, observando as lojas para futuras compras, sorvete no Delícias do Cerrado e retornamos ao hostel. Lá eu ajudei a Severine como intérprete do vídeo dos repentistas nordestinos, que ela gravou em Florianópolis (não estranhe, foi lá mesmo perto da rodoviária), tudo isso entre uma cerveja e outra. Mais tarde apareceu o Joel com outras cervejas (02). Aí todo mundo resolveu ir para o bar Taboa fazer um happy hour depois dos trabalhos do dia (piada, claro!). Eu já estava passado. Apareceu o Alex com uma garrafa de cachaça Taboa congelada com uns copinhos, essa vida de viajante tava começando a ficar difícil.



Dia 26/03 Rio da Prata




A grande questão em Bonito é qual a melhor flutuação de rio, o da Prata ou o Sucuri. Eu diria que não tem nada haver um com o outro, são rios distintos. No Sucuri você tem o azul que é o efeito do molusco que vive lá, e noutro você tem a quantidade de peixes maior, em meio a água límpida.
Nesse dia, eu fiz o passeio numa van onde era o estrangeiro, porque todo mundo falava em inglês, alguma coisa eu entendia, uma piada demorava um tempo, e até que tentei evitar o máximo esse tipo de lotação, o melhor seria meio-a-meio, foi pegar ou largar. E lá fiquei para ir ao rio 01 hora depois, porque eles fazem grupos de 09 pessoas por guia.
Enquanto isso umas fotos na fazenda. Chegada a minha vez acompanhei as pessoas de outro horário, mas o guia era o melhor, falava bem conhecia muito, uma pessoa da região. Um pouco de caminhada em meio  floresta do cerrado e os mosquitos, não necessariamente nessa mesma oredem. E chegamos no deck de saída do rio da Prata. A primeira impressão é que para fotografia subaquática o Sucuri é melhor, talvez o sol estivesse diferente. E tem muito peixe lá. Descemos o rio até o deck onde tem as erupções, lá fiz fotos das pessoas tentando mergulhar até perto de onde brota a água. Eu também mergulhei para chegar perto. Ao sairmos desse local começou chover e que nos acompanhou até o final durante a flutuação. A observação e as fotos ficam prejudicadas. Retornando a fazenda almocei. E o guia perguntou se poderíamos retornar, no detalhe o pessoal da van já havia descansado do almoço. Uma coisa que não recomendo no passeio é almoçar e pegar a van logo em seguida. Diga para o guia esperar a sua siesta. Outra coisa, os estrangeiros não fizeram questão de seguir o passeio para o Buraco das Araras (nem o guia), e como é lá perto seria uma oportunidade.
Ao retornar para o hostel fui direto para a rede me recompor da saída repentina do Rio da Prata.
A noite uma confraternização com o pessoal no bar Taboa (o melhor da cidade) e pessoas novas no hostel a Livia e a Ryany. Nessa noite dancei pela primeira vez nas minhas férias, e foi  com a carioca Alene, samba de gafieira (claro!), forró e de saideira zouk. Zouk em Bonito ao som da Shakira, que dias antes fez um show em São Paulo, eu não esperava. Veja aqui as fotos.


Dia 27/03 Estância Rio do Peixe




Desde quando eu cheguei em Bonito, ouvi falar muito do Rio do Peixe, que estava na minha programação e seria o último passeio, acabou sendo o terceiro. Falaram do dono Moacir, das araras, dos macacos, das cachoeiras e falaram muito do almoço. E lá fomos nós com o guia Armandio, na minha opinião o melhor guia de todos os passeios. Um sujeito simples no falar, sarrista e fazendo piada o tempo todo, mostrando tudo para os visitantes, as árvores e suas propriedades, as cachoeiras e os detalhes, pulando nos lugares para mostrar que era possível, um guia padrão eu diria. 
No final o almoço que é o melhor de todos,  e para mim todos foram muito bons, mas esse é bem mais variado além de ser atendido pelos donos.
Na sequência do almoço o show dos macacos Prego. Esse é um espetáculo a parte que tem que ser conferido nas fotos. E aqui as fotos falam por si só.
Voltando ao hostel combinamos de ir a noite no bar Oca experimentar a pizza de mandioca, que é a massa de pizza com a mandioca amassada por cima.  muzarela e outros ingredientes. Muito boa, mesmo depois de todo o almoço almoço do rio do Peixe. Despedida também da família da Alene que iria embora para o Rio de Janeiro.

Dia 28/03 Pedalada e Cavalgada no Parque Ecológico do Rio Formoso





Esse dia foi aquele que eu queria fazer mesmo. Era da mountain bike e cavalgada. Diria que era um dia meu, não porque foi o passeio sem as demais companhias, mas teria que ser feito. 
As 9:00 h eu encontrei o guia Martin no Bike Aventura Lobo Guará. O Martin é um rapaz da cidade de Mar del Plata -Argentina, que vive em Bonito. Eu já eu estava quase pronto faltava só o capacete e a bicicleta. Saímos pela rodovia e pedalamos 07 km até o parque. Lá pegamos uma trilha e fomos para os decks a beira do rio. Nesse ponto o rio tem mais correnteza e a água é mais límpida. Você mergulha e da muitas braçadas para superar a correnteza. Outro deck na trilha e mergulho para tentar subir uma queda dágua. Ali uma corda submersa instalada pelo Martin, para você mergulhar e puxar até a pedra, depois é soltar e voltar para o deck com correnteza do rio. Dica do Martin, fazer a ventilação para puxar mais ar e mergulhar. Já era a hora do almoço ali mesmo no parque, filé de peixe Pintado. Uma parada de meia hora na rede e já refeito eu fui para a cavalgada por outra trilha do parque com o peão e guia Érico.
Fotos minha de peão no cavalo Gigante e fomos até outro deck a beira do rio para uns mergulhos durante 20 minutos.
Esse passeio de bike e cavalgada vale a pena mesmo! E eu recomendo e se puder fazer com o Martin melhor ainda. O Martin ficou em segundo na classificação dos guias, atrás do Armandio, afinal brasileiro não pode perder para a argentino (piada!)
A noite programamos, eu, a Livia, a  Ryana, Carleana e um casal de São Paulo de visitar a fábrica da cachaça Taboa. Muito boa essa visita, bem guiada, degustação da cachaças e no final compras. A surpresa é que eles cobram 25 reais pela entrada, que na minha opinião deveria ser revertida em produto, assim como fazem no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves-RS. Mais tarde um  jantar no Restaurante Casa do João, no cardápio Traíra Vestida, especialidade da casa, recomendo.
Clique aqui para ver as fotos.

Dia 29/03 Chuva e Cancelamentos, Balneário Municipal e Jantar de Despedida


Ryany, Livia e Maumau jantar de especiarias de Bonito-MS



Por causa da chuva a minha ida a Boca da Onça foi cancelada, a a estrada fica intransitável. A opção passou a ser as grutas Azul e São Gabriel, mas também foi cancelada. Aproveite a manha para as compras, que faria a noite. Combinamos com as gurias Livia e Ryana, um casal de São Paulo e o Leo e esposa, paraibanos que tem a pousada Cabôco Sonhador no Ceará,  que almoçaríamos as 13 horas no restaurante Casa do Peixe Frito, enquanto elas fariam o rio Sucuri.
A chuva durou por toda manha cancelando as grutas que poderiam ser feitas no começo da tarde. Hora do almoço e nas opções: Pintado Grelhado, Pintado ao Bechamel e pintado ao Molho de Urucum.
As 15 horas estávamos de volta. Aproveite o táxi do Iderlon e fui para o Balneário Municipal. Lá fiz snorkel do primeiro deck até a prainha que é a parte rasa, meia hora cada descida aproveitando a correnteza do rio Formoso, nessa parte um pouco mais turvo e cheio de Piraputangas,  e foi suficiente para um final de tarde de sol.
A noite eu, a Livia e a Ryana fomos no Sale e Pepe na possibilidade de comer uma Piraputanga que estava em falta na cidade. Pedimos um prato que se dizia típico do mato Grosso do Sul, o Sobá. Na verdade é uma adaptação da sopa japonesa, dos descendente da cidade de Okinawa no Japão que vivem em Campo Grande -MS. E faltava mesmo a Piraputanga, o jeito foi pedir um espetinho de Jacaré para as garotas provarem, um peixe Pacú na Farofa de Banana e um vinho branco. Fotos clicando aqui.

E assim tentei resumir o dia-a-dia do turista na cidade de Bonito-MS, durante as férias e hospedado no Hostel Internacional Bonito. Do hostel tenho a agradecer a todos desde a cozinha a limpeza das áreas e ao pessoal da recepção que mantinha as informações por diversas vezes que perguntávamos, pessoas muito profissionais que quero agradecer através do Sílvio,  Luís e o Alex. Esse último também de Curitiba, que fora do hostel é uma figura a parte, o havaiano ou habitante de Samoa como nos referíamos a ele.

Ps 01. Ficar em hostel é sempre uma ótima opção.
Ps 02. Taboa é um capim e nome da famosa cachaça de Bonito-MS.
Ps 03. Falta incluir detalhes.
Ps 04. Nos últimos dias faltou Piraputanga nos restaurantes. Detalhe é proibido pescar nos rios em Bonito. Quem quiser tem que ir para cidade de Miranda, por exemplo.
Ps 05. Preste atenção tem passeio que não abre na segunda-feira, por exemplo a Fazenda Rio do Peixe.
Ps 06. Video da flutuaçao no Rio Sucuri resgatado no Youtube .
Ps 06. Sujeito a correções.